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terça-feira, 3 de maio de 2011

Consumo de um motor

Uma combustão não ocorre se não thouver um combustível. Um motor automotivo, seja ciclo otto, diesel ou wankell, consome determinada quantidade de combustível de acordo com seu regime de funcionamento.
O consumo de um veículo só pode ser avaliado com exatidão, com o uso natural do veículo. Um motor a gasolina, quando injetado e com ignição mapeada, percorre em média de 16 a 22 Km por litro. Isso muda muito de acordo com o modelo do veículo. Utilizando etanol, consome-se cerca de 7 a 13 Km por litro.
Crédito da Imagem: Auto Columbano
Em motores carburados a coisa muda muito por se tratarem de sistemas mecânicos que não dão margem de correção em tempo real de funcionamento. A tendência é consumir muito mais, quase o dobro disso.
Mas quando um motor consome muito, é sinal de alguma anomalia.
A primeira coisa que se verifica nesses casos, é a integridade do sistema de alimentação. Como mangueiras, filtros, reservatório de combustível etc. Nenhum desses ítens pode apresentar sinal de desgaste ou rupturas.
Não havendo anormalidades, verifica-se então os atuadores como: carburador (se for o caso), bicos injetores, reguladores de pressão etc.
Crédito da Imagem: Adilson
Crétido da Imagem:  Carburadores
E por último, verificam-se os componentes de funcionamento geral do motor, como: cabos de vela, vela, bobina e taxa de compressão deve ser verificada também. Isso, pelo fato de poder ocorrer falhas de centelhamento que proporcionam eventual perda de torque levando a perda no aproveitamento da energia gerada.

Outros fatores como qualidade do combustível, condições gerais do motor, sincronismo e parâmetros da central eletrônica também contribuem para o aumento do consumo do combustível utilizado.

Crédito da Imagem: Auto Esportes BR
Os veículos flex, tem uma singularidade. Na verdade não são tão flex assim. Muitos embarcam no marketing de comprar um carro flex para poder utilizar o que quiser no tanque e assim obter uma economia. Porém, isso as vezes não ocorre pelo fato de os condutores e até mesmo muitos profissionais não saberem de um detalhe muito importante. Um veículo flex, só trabalha em perfeitas condições se estiver com 1 tipo de combustível por vez ou a mistura meio-a-meio de cada um. A central só reconhece esas três situações (combustível A, combustível B ou mistura A/B). O detalhe é que a mistura tem de ser meio-a-meio (em litros), se não a central reconhece apenas 1 dos comubustíveis, e toda razão estequeométrica, toda mistura cai por terra. É como se trabalhasse com um combustível adulterado. Uma gasolina com excesso de etanol, ou um etanol sujo com carbono.

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